ALCIDES RECH, Pe.
Conceição da Linha Feijó - Caxias do Sul - RS, 03 de dezembro de 1930
Caxias do Sul - RS, 26 de maio de 2013
Que retribuirei ao Senhor por todo bem que me fez? Erguerei o Cálice da Salvação e lhe darei Graças (Sl 115, 12)

Pedaços de sua história

Nasceu em Conceição da Linha Feijó - Caxias do Sul – RS, no dia 03 de dezembro de 1930. Sua família sempre cultivou muita fé e fortes princípios cristãos. Diante de qualquer ofensa recebida, seu pai, senhor João Rech repetia “porque sou cristão, eu perdoo”. A mãe, D. Rosina Moretto Rech, ensinava praticando um grande amor pelos pobres e doentes.
Foi o 5º dos nove filhos do casal João Rech e Rosina Moretto Rech. 
Sua irmã Catarina foi religiosa da Congregação das Murialdinas de São José.

Aos 14 anos de idade o menino Alcides ingressou no Seminário de Fazenda Souza. Retornou a Conceição, sua terra em 1949 para fazer o Noviciado. Daí em diante realizou percurso formativo próprio, até a Teologia em Viterbo – Itália, onde se ordenou sacerdote aos 2 de abril de 1960.

 

Seu ministério

De volta ao Brasil desenvolveu um variado apostolado no campo da educação, da ação social e pastoral em geral. Para tanto, foi professor, vice-diretor e diretor de comunidade religiosa, de seminário, de obras sociais e colégios, bem como vigário paroquial e Conselheiro Provincial.

Na região de Caxias do Sul esteve no Seminário de Fazenda Souza, em Ana Rech, no Colégio Murialdo e no Seminário João XIII, no Abrigo de Menores São José, depois Centro Técnico Social e na Obra Social e Educacional - OSE, na cidade de Caxias do Sul. Atuou em Planaltina- DF e São Paulo.  

SUMARIO DE VIDA  - Etapas de Formação

Ingressou no Seminário Josefino de Fazenda Souza no dia 09 de março de 1944, permanecendo lá até 1998.
Noviciado: Conceição da Linha Feijó, Caxias do Sul, 1949;
Primeiros Votos: Conceição, 22 de janeiro de 1950, continuou no local para complementação de estudos.
Filosofia: Seminário Central dos Jesuítas, São Leopoldo, RS, nos anos de 1951 a 1953.
Magistério: Colégio Murialdo de Ana Rech, 1954 a 1956; 
Profissão Perpétua: 15 de janeiro de 1956
Teologia: Viterbo, Itália de 1957 a 1960:
Diaconato: Viterbo, 06 de dezembro de 1959;
Ordenação Sacerdotal: Viterbo, 02 de abril de 1960.

Atividades pastorais

Seminário Josefino de Fazenda Souza: 1960 a 1964, professor, vice-diretor; 
Ana Rech: 1965 e 1966, professor e responsável do grupo de vocacionados;
Abrigo de Menores São José (CTS), Caxias do Sul: 1967 a 1972, diretor; em 1967 conselheiro provincial; em 1973 foi coordenador da pastoral da província e vigário paroquial; 
Sede Provincial : 1974 e 1975, diretor, secretário, coordenador da CRB (núcleo de Caxias). 
Ana Rech : 1976 a 1981, diretor do Colégio Murialdo; Seminário João XXIII: 1982 a 1984, diretor e vigário paroquial; 
OSE (noviciado): 1985, vice-diretor, professor e or. espiritual; 
CTS: 1986 e 1987, vigário paroquial, atendimento Hospital Fátima; 
Planaltina: 1988 a 1993, diretor, ecônomo, promotor vocacional vigário paroquial; 
São Paulo: 1994 a 2007, vigário paroquial e Capelão do Asilo da Santa Casa de Misericórdia;
OSE: 2008 e 2009
CTS: 2010.
Celebrou Jubileu Sacerdotal - Bodas de Ouro em Ana Rech 

Lema: Que retribuirei ao Senhor por todo bem que me fez? Erguerei o Cálice da Salvação e lhe darei Graças (Sl 115, 12)

Faleceu em 26 de maio de 2013 em Caxias do Sul (RS)

 

Depoimento

Pe. Alcides foi uma pessoa inteligente e muito culta. Manteve-se sempre  atualizado em campo teológico-litúrgico e também em política e economia. Muito bem preparado no campo da psicologia, acompanhava muitas pessoas no crescimento humano. Ainda que experimentasse uma certa dificuldade diante das multidões, preferia os colóquios pessoais a dirigir grandes celebrações, esteve sempre disponível para conferências  e encontros para os quais se preparava pela leitura e estudo”(Pe. Juarez M. Dalan).

 

Quase um testamento

Encontramos um caderno com algumas memórias de vida, sem data, onde Pe. Alcides narra sua experiência de “ressuscitar passando pela morte” ainda aqui na terra: “Como participante do sacerdócio de Cristo, devo ser sacrifício espiritual em Cristo...Na missa, passei a oferecer minha cruz, minhas limitações, mágoas, sofrimentos, atividades, na ação do Espírito Santo , para o louvor e glória de Deus, para o perdão dos meus pecados e conversão, para os confrades doentes, pelas vocações josefinas, pela Igreja e pela salvação da humanidade. Isto está me levando a perceber a “riqueza” das palavras depois da consagração: “ Eis o mistério da fé !”.