SEVERINO RUBINI, Pe.
Guaporé, RS, 22 de junho de 1935
Londrina, PR, 06 de maio de 2002

Ainda pequeno a família se transferiu para Concórdia, SC, onde ainda moram seus familiares. Desde cedo sentiu o apelo para seguir mais de perto a Cristo, na vida consagrada e também no desjo do ministério sacerdotal. Fez seus primeiros passos vocacioanis com os Freis Franciscanos. 

Ingressou no Noviciado dos Josefinos de Murialdo em 1962, onde no dia 07 de fevereiro do ano seguinte fez a primeira profissão religiosa. Emitiu a Profissão perpétua em Viterbo, Itália no dia 07de fevereiro de 1967, onde se encontrava para os estudos de Teologia.

Terminado o curso de Teologia, já sacerdote, voltou para o Brasil e praticamente viveu 33 anos de sacerdócio em apenas três comunidades: de 1971 a 1976 (seis anos) na Paróquia de São Benedito em São Paulo, SP, onde foi vigário paroquial e pároco; de 1977ª 1986 (dez anos) em Londrina, junto à EPESMEL como administrador e também como pároco por alguns anos; os últimos 16 anos, de 1987 a 2002, esteve no Rio de Janeiro, RJ, na Paróquia de São Jorge, Quintino, onde foi pároco por 13 anos.

Quando foi constatada a enfermidade, preferiu se transferir para Londrina, onde veia falecer.

O Pe. Severino foi um sacerdote simples, humilde, bastante silencioso, e extremamente trabalhador. Do caminho que fez com os Franciscanos herdou a pobreza e austeridade de São Francisco.

No caminhar com os Josefinos de Murialdo ele hauriu o carinho e a dedicação para as crianças, adolescentes e jovens pobres. Assim o demonstrou em São Paulo com a Pastoral da Juventude, em Londrina com os pobres da Escola profissional e Social do Menor de Londrina (EPESMEL), em tempos muito difíceis no setor econômico.

A dedicação do Pe. Severino e a tenacidade em estar ao lado dos pobres fez com que nunca faltasse o necessário para os mais necessitados.

Mas o tempo que o amadureceu para entrar no Reino de Deus, foram certamente os 16 anos, junta à paróquia de São Jorge no Quintino, Rio de Janeiro. Junto ás favelas com seus desafios na violência.

Podemos dizer que morreu trabalhando, doando-se até o fim. Não há maior prova de amor do que dar a vida por aqueles que se ama. Ela a doou não só aos amigos, mas sem distinção para todo o povo, também diante de algumas incompreensões.

Senhor Deus, nós te oferecemos o Pe. Severino, como nossa oferta. Nossa oferta a fazemos pelas mãos de Maria Santíssima, da São José e de São Leonardo Murialdo.