GIROLAMO ROSSI, Pe.
Carré (Itália) , 08 de fevereiro de 1886
Porto Alegre (RS), 25 de maio de 1954

P. GIROLAMO ROSSI

A 08 de fevereiro de 1886 nasceu em Carrè (Vicenza) o pequeno Girolam, predestinado a ser um grande missionário Josefino. De uma família piedosa e religiosa, adquiriu nela os valores humanos que o acompanhavam e se desenvolveram ao longo da vida religiosa e sacerdotal e cristã.

Conheceu os Josefinos pelo Pe Girolamo Apolloni e seus colegas padres, eles também de Carre. Fez os estudos primarios em Carre e, em seguida, no Patronato de Vicenza, que foi fundado em 30 de setembro de 1890. Estimulado pelo exemplo dos bons Padres Josefinos da Fundação, sentiu o chamado vocacional. Em Vicenza, certamente ele deve ter conhecido Murialdo e P. Reffo, participando também na dor da triste perda do fundador Leonardo Murialdo, que morreu em odor de santidade em 30 março de 1900.

A congregação cresceu em número de confrades e se expandia em numerosas obras. A 19 de março de 1904 Girolomo começou o postulado em Volvera (TO). Naqueles dias, os Josefinos começou a obra em Roma e três partiram para a missão em Benghazi (Líbia). Em 7 de setembro de 1904, com dez companheiros, o postulante Girolamo começou o noviciado em Volvera. Seu professor Pe. Giorgio Apolloni, homem de Deus, mais tarde, foi em uma missão no Brasil e lá morreu santamente em 25 de novembro de 1921. Em outubro, foi inaugurado a nova Capela do Noviciado com o quadro da Família de Nazaré do pintor Enrico Reffo. No final do noviciado fez, com intenso compromisso espiritual, sua primeira profissão nas mãos do Pe. Eugenio Reffo (7 de setembro 1905). Ele concluiu o curso filosófico praticamente sozinho (Volvera, 1906, Correggio, 1907 e Veneza, 1908) sempre trabalhando entre os meninos. A mesma coisa aconteceu com a Teologia (Oderzo, 1909, Rovereto, 1910- 1913). Foi ordenado sacerdote em Trento em 12 de outubro de 1913. Começou seu ministério sacerdotal em Vicenza, interrompido a partir de novembro 1915 a março 1919 para o serviço militar, confortado pelas letras do Pe. Eugenio Reffo. Voltou para a comunidade, trabalhou em Thiene, Pádua, Bergamo, Treviso e Pádua novamente em 1926. Em todas as comunidades e cargos demostrou ser religioso obediente, radicalmente pobre, de muito trabalho duro, amor e devoção a seu apostolado entre os jovens e sempre animado por um grande espírito de piedade. Viveu com todos os confrades a irreparável perda de co-fundador Pe. Eugenio Reffo, que morreu uma morte santa aos 09 de maio de 1925.

P. Girolamo via muitas vezes partir missionários para o Brasil e Equador. No Brasil, os superiores maiores aceitaram o novo trabalho de Ana Rech, no coração da imigração italiana. Em 18 de setembro de 1928, ele dando sua disponibilildade escreveu novamente ao Superior Geral P. Girolamo Apolloni, para ser enviado em uma missão. Em 24 outubro de 1928 lemos no Livro de Atas do Conselho Geral que os três confrades para a abertura de Ana Rech eram Pe. Girolamo. Rossi, Irmão Ermenegildo Schiavo e Irmão Giuseppe Gasparini.

Após a bênção do Papa Pio XI, partiram de Gênova em 19 de dezembro de 1928 por Montevidéu. De lá, o trem chegou a Jaguarão 9 de janeiro de 1929 e 20 de Janeiro estavam em Ana Rech: P. Girolamo, muito feliz, escreveu: "Não pareço estar no Brasil. Aqui está uma faixa de terra de nosso amado país e esperamos que o início da minha missão seja menos difícil ". E assim foi. Para Ana Rech, com seu rápido cavalo, realizada com satisfação geral dos bons imigrantes italianos, o seu ministério sacerdotal. O superior da missão, padre Agostino Gastaldo, escreveu sobre ele: "Ele é muito zeloso, empreendedor, excelente espírito religioso, um amante da Congregação, da comunidade. Celebra a missa bem, é generoso para com os pobres, e não está ligado ao dinheiro. " Sabemos que, por vezes, ficava desanimado, se fechava um pouco em si mesmo e assumia uma natureza rude. Mas todos nós que o conheciamos podem testemunhar que ele tinha um coração de ouro, incapaz de negar nada a ninguém.

Em 29 de maio de 1935, o Superior Geral P. Luigi Casaril e seu Conselho, decidiram pela criação das três Províncias religiosas italianas e confirmação da Vice-Província do Brasil e do Equador. Pe. Giovanni Schiavo foi nomeado Superior da Vice-Província Brasileira e Pe Girolamo Rossi, seu vigário. Nesta posição sempre acompanhou Pe. Giovanni Schiavo até sua morte em 25 de maio de 1954. Portanto compartilhou profundamente e totalmente o desenvolvimento sofrido, mas sempre cheio de esperança e sucesso, a Província brasileira. Ele era o seu mais fiel conselheiro, disposto e capaz. Como muitas situações difíceis enfrentados por ambos fé e com grande disponibilidade à vontade de Deus! Pe. Giovanni. e P. Girolamo organizaram e consolidaram em todos os sentidos da Província Brasileira. Muitas vezes o P. Giovanni o apoiou nas situações complicadas e assustadoras. Além disso, o acompanhou como capitular do XI Capitulo Geral de 1952. Na ocasião, ele sentiu uma imensa alegria ao ver sua terra natal, bem desenvolvida e enriquecida. Ele nunca se cansou de gritar: "Linda, linda".

Ele estava tão comprometido com sua missão apostólica que nem sempre devidamente cuidava de sua saúde. Se preocupava com várias doenças, mas não a principal: o seu problema de coração. E propriamente seu coração cedeu bem no meio do trabalho, em Porto Alegre, quando se iniciava a grande e louvável "Obra Social de S. José Murialdo".

 Ele caiu em peé, este heroico e grandioso missionário josefino, depois de 25 anos de trabalho no Brasil!