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17 de outubro de 2019

Dom Celmo Lazzari no Sínodo da Amazônia

O religioso Josefino de Murialdo, D. Celmo Lazzari, é bispo do Vicariato Apostólico de Sucumbíos, no Equador e está participando do Sínodo da Amazônia em Roma.

Ele escreveu sobre o nono dia de trabalho: segunda-feira, dia 14 de 2019.

“Começamos o dia na Aula Sinodal com a oração da hora terceira. No final o Papa quis colocar no centro de sua oração as vítimas da greve no Equador com estas palavras:

‘Recomendemos à nossa mãe, os irmãos equatorianos que morreram nestes dias, os feridos, os perseguidos e presos, que Ela alcance a paz e acompanhe este momento de tanto sofrimento sobre tudo entre os indígenas do Equador’.

Reunidos na aula sinodal, ouvimos as partilhas de Bispos, Sacerdotes, Religiosos, Diáconos, Indígenas, Leigos Protestantes, Cientistas. Partilhas muito variadas com temas que vão desde o cuidado que precisa ter diante da destruição da terra, dos povos, bem como falou-se da Evangelização, inculturação e imigração, direitos humanos, comunicação, e direitos da terra.

No final do dia o Papa Francisco quis pontualizar dois aspectos que chamam à atenção diante das colocações feitas, recomendando aos bispos que tenham um cuidado especial. Por um lado, disse o papa: ‘Me tocou o coração o seguinte; primeiro: o pouco entusiasmo dos jovens religiosos em relação à vida missionária, quero dizer de uma igreja em saída. Existe o zelo apostólico, porém, dentro de certas medidas. Corre-se o risco de desenvolver uma igreja protegida e não uma igreja em saída. Segundo: Sacerdotes da América Latina vão ao primeiro mundo e os bispos são responsáveis em dar-lhes a permissão, isso podem favorecer uma igreja em saída turística e não por vocação’, alertou o papa Francisco.

Cansados, porém contentes pelo trabalho intenso e valioso do dia. Terminamos a jornada com a oração da Ave-Maria conduzida pelo Papa.

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