Família de seis irmãos, filhos do casal Giuseppe Benassati e Marcela Righi Benassati.Aos 17 de março de 1899, São Leonardo Murialdo abriu em Módena um colégio, onde o pequeno Massimino fez o curso ginasial terminando-o em julho de 1905. No início do mesmo ano, Pe. Giulio Constantino, superior geral da congregação, aceitou o pedido do jovem para ingressar na congregação; aos 07 de setembro iniciou o noviciado e, dia 19 de setembro de 1906 fez sua primeira profissão religiosa. Em outubro iniciou o curso de Filosofia em Oderzo.
Emitiu a profissão perpétua em Brá, dia 28de agosto de 1912. Estudou teologia no Colégio de Módena e no Seminário diocesano daquela cidade. Em 1914 estourou a guerra na Europa. Em 1915, a Itália entrou na guerra como aliada da Inglaterra e da França. Neste período foram convocados para o serviço militar mais de 110 confrades; o Fr. Massimino continuava seus estudos, quando em agosto de 1916, foi chamada para prestar serviço militar na região de Caporeto. Alguns meses antes morria o 1º josefino, vitimada guerra.
Os três anos de vida militar do Pe. Massimino, passados em sua maioria em hospitais, deixaram uma marca indelével em sua vida sacerdotal: o cuidado para com os doentes. Motivado pelo seu do seu ex-mestre de noviciado, Pe. Giorgio Apoloni, deixou a Itália para ser missionário no Brasil, decidiu ser missionário também. Por outro lado, Fr. Massimino ficou muito triste com a morte prematura de seu ex-mestre ocorrida 20 meses depois de sua chegada ao Brasil como missionário.
Depois de 18 anos de espero, dia 25 de setembro de 1937 deixava para sempre a Itália, embarcou em Nápoles ruma ao Brasil, chegando ao Brasil dia 07 de outubro do mesmo ano. Soube-se depois que Pe. Massimino fizera voto de nunca pedir aos superiores para tornar a visitar a Itália.
Somente no dia 12 de fevereiro de 1938 chegaram e tomaram posse da paróquia São Paulo Apóstolo de Muriaé, MG, os josefinos: Pe. Agostinho Gastaldo (pároco), Ir. João Bosco, Pe. Ulrico Franchi e Pe. Massimino Banassati. Este, desde a chegada, escolheu como campo predileto de apostolado os doentes e pobres.
Em 09 de junho de 1944 os josefinos deixaram Muriaé, mas o Pe. Massimino permaneceu, inicialmente continuou atendendo a comunidade pobre do Porto, localizada às margens do Rio Muriaé. Alguns anos depois, por questão de saúde, deixou àquela atividade, passando a residir no Hospital São Paulo, sendo capelão do mesmo e cuidador do colega, confrade Pe. Ulrico Franchi que estava enfermo, vindo a falecer dia 16 de maio de 1950.
Em Muriaé, Pe. Massimino era o servo, o amigo, o pai, o consolador e o sacerdote de todos, especialmente dos pobres. A gratidão era geral e a veneração altíssima. No dia 06 de setembro de 1955 recebeu do prefeito o título de Cidadão honorário de Muriaé.
Momento especial para ele foi a celebração do seu jubileu de ouro sacerdotal, realizada no dia 21 de setembro de 1965, na Igreja Nossa Senhora Aparecida do Bairro do Porto, onde ele atendeu os pobres por muito anos; no dia de Natal a festa repetiu-se na Paróquia Nossa Senhora da Glória de Itamury, onde fora pároco por 4 anos. Na ocasião a imprensa local deu grande destaque ao amigo dos doentes e pobres.
Faleceu dia 26 de março de 1974 após longos meses de sofrida enfermidade Foi sepultado no cemitério paroquial. Para o povo de Muriaé Pe. Massimino é um santo. Seu túmulo é meta de contínuas visitas, tendo sempre velas acesas e flores.
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P. MASSIMINO Benassati
* 28/04/1890 - 26/03/1974 +
Este santo sacerdote nasceu em Ganaceto (Modena) em 28/04/1890. Sua vocação floresceu e se desenvolveu no Colégio de Modena, fundado por S. L. Murialdo em 17/03/1899. Nela, ele completou o ensino médio. No ano que terminou, ele foi recebido pela Superior Geral Pe. Giulio Costantino na Congregação, começando o noviciado em Volvera em 07/09/1905, sob a direção de outro santo Josefino Pe. Giorgio Apolloni .
P. Massimino, apesar dos acontecimentos da guerra, conseguiu terminar bem a filosofia e teologia e foi ordenado sacerdote em Modena em 21/12/1915. Serviu por curtos meses, o seu ministério neo-sacerdotal em Modena, após o qual foi chamado para o serviço militar como soldado médico em vários hospitais até o fim da guerra (em novembro de 1919).
Em seu retorno do serviço militar, ele realizou seu apostolado na paróquia em Roma pela primeira vez com o Padre Emilio Cecco e depois com o P. Luigi Casaril, até o final de 1931.
P. Massimino, após 12 anos de trabalho na Imaculada, em Roma, é transferido como pároco a nossa paróquia St. Michele Arcangelo de Foggia. Também nesta se mostrou zeloso pastor, incansável e santo, tendo o cuidado das almas e visitar com muito carinho os doentes e ajudando os pobres.
De 11 a 15 de maio de 1937 teve lugar em Roma, no IX Capitulo Geral. Depois que as decisões foram tomadas em relação às novas obras no Brasil, como Muriaé, no Estado de Minas Gerais. Numa carta de 1937 ao Pe. Giovanni Schiavo, Superior Geral da Vice-Província do Brasil, afirmou que o trabalho para abrir a Obra de Muriaé era destinada a 3 irmãos já no Brasil (Pe. Agostino Gastaldo, Pe. Ulrich Franchi e Ir. Giovanni Bosco) mais o P. Massimino Benassati ..
Partiu com P. Agostino Gastaldo e P. Ulrico Franchi de Nápoles em 25/09/1937 e chegou ao Rio de Janeiro em 07/10/1937 e tomou posse da Paróquia do Muriaé 12/02/1938.
Em Muriaé - escreve o pároco, padre Agostino Gastaldo - o piedoso P. Massimino escolheu como seu campo apostólico favorito, os doentes e os pobres. Para o doente estava sempre pronto, dia e noite, para fazer suas visitas. Ele andava pelas ruas e ruas empoeiradas e lama, a pé, recusando-se a transporte, chuva ou calor escaldante no verão ... Para os pobres teve um carinho especial. Ele preferiu uma favela, a cerca de dois quilómetros da igreja paroquial, chamado de Porto. A favela era miserável, sem água, sem eletricidade, sem esgotos, em uma encosta ao lado de um rio. P. Massimino dizia missa na miserável capela, ensinava o catecismo às crianças, com os pés descalços e mal vestido, visitando e ajudando doentes, e distribuindo para os mais necessitados. Ele se envolveu muito, com recursos governamentais e privadas, no sentido de ajudar a construir casas sociais. Socorreu por muitos anos os seus pobres com o "pão dos pobres".
O bispo numa visita pastoral escreveu dele (14-19 / 5/1942): "Eu ouvi mil e mil vezes, como crianças e adultos, homens e mulheres, a admiração e estima que todo mundo tem a sua incansável e compassivo pastor, que tão piedosamente, tanto zelo e amor guiar seu rebanho ". Mais uma vez: "Eu ouvi palavras como estas: P. Massimino vive apenas para nós, pensa somente em nós."
A congregação se retirou de Muriaé em 09/06/1944. Ficaram lá Pe. Ulrich Franchi, seriamente doente e incapaz de viajar para o sul P. Massimino. Pe. Ulrich morreu piedosamente no dia 16 de maio de 1950. P. Massimino estava sozinho em Muriaé.
O apostolado de P. Massimino se manteve sempre na favela de Porto, apreciando a permissão e benevolência dos párocos que o sucederam. Isso até 25/o7/1951, quando suas forças não lhe permitiram mais. A partir de então foi confinado no hospital, doente, mas muito bem cuidado pelas Irmãs Marcelline e bons médicos. Ele continuou seu trabalho na assistência material e espiritual a todos, especialmente os pobres que constantemente o procuravam. O ministério da confissão foi o último a ser deixado.
Ele partiu para a casa do Pai em 26/03/1974. No funeral, que foi um triunfo, a massa do povo era tão grande que impedia qualquer movimento. O caixão entrou no cemitério, transportado de mão em mão sobre as cabeças das pessoas.
Para todos , tinha morrido um santo.
Em 1981 (15-16 / 06), P. Provincial Orides Ballardin, se percebeu da reputação de santidade de P. Massimino. Seu túmulo era constantemente visitado por fieis pedindo graças e deixando muitas velas e flores naquele túmulo venerado. E mandando celebrar missas.
Em 2010, os devotos do P. Massimino pediu sua biografia e outros materiais, dizendo que a devoção popular ainda era forte e à intercessão de P. Massimino estava obtendo muitas graças.
A Congregação e a Igreja local irá tentar ascender a "vox populi" a santidade do P. Massimino