JOSÉ JOÃO LORENCINI, Pe.
Caxias do Sul, RS - Brasil, 22 de agosto de 1924
Porto Alegre, RS - Brasil, 06 de março de 1983

Filho do casal Francisco Lorencini e Ângela Andreola Lorencini. Cursou estudos ginasiais no Seminário de Ana Rech nos anos de 1937 a 1940.

Fez o noviciado em Fazenda Souza em 1941, professando na Congregação dos Josefinos de Murialdo. Fez estudo de Ensino Médio e o estágio do Magistério em Fazenda Souza, de 1942 a 1945.

No Seminário Central de São Leopoldo cursou Filosofia no sanos de 1946 a 1948. Desde fins 1948 até 1953 frequentou a Pontifícia Universidade Gregoriana em Roma, obtendo o título de Bacharel em Sagrada Escritura, defendendo com monografia um tema sobre São José. 

Foi ordenado sacerdote em Roma, dia 22 de dezembro de 1951. Em 1954 é nomeado diretor do colégio Murialdo de Ana Rech.

Em 1956, com a dispensa da Santa Sé de três anos para idade canônica exigida, é nomeado provincial, sendo o primeiro josefino brasileiro a exercer tal cargo; em 1959 é confirmado no cargo por mais três anos; em 1961 os superiores de Roma o reconfirmaram como Provincial por mais três anos.

Em 1965 é nomeado novamente diretor do Colégio Murialdo de Ana Rech por três; de 1970 até 1975 exerceu novamente a Direção do mesmo colégio.

Desde então até a morte exerceu a função de administrador e ecônomo do citado colégio de Ana Rech.

Deve-se ao seu entusiasmo e à sua vasta visão a construção em grande parte do Seminário Josefino de Orleans, SC, do atual Seminário de Fazenda Souza, onde se destaca a linda e ampla capela; a complementação do grande prédio atual do Colégio Murialdo de Ana Rech; a fundação da Escola Fazenda e do Curso Técnico Agrícola do colégio Murialdo de Ana Rech.

Homem sereno e otimista, esquecido de si, mas com ardente e imenso amor à vida, aos jovens e estudantes, aos seminaristas, ao povo, multiplicou amigos por toda parte; homem também de oração convicta e de muita e concreta devoção a São José e a São Leonardo Murialdo.

Faleceu depois de longa enfermidade progressiva e incurável, suportada com admirável desprendimento e alegria, assistido pelo conforto dos Santos Sacramento, recebeu a Unção dos Enfermos poucas horas antes de seu desenlace.

De sua longa doença fizera, sobretudo, ocasião de multiplicada oração pelos seminaristas e confrades em formação. Deus o provou duramente colhendo-o na pujança dos 58 anos lhe dê a vida eterna em que sempre acreditou.