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11 de abril de 2018

“Gaudete et Exsultate” é a nova exortação do Papa Francisco

Com o tema santidade no mundo contemporâneo, “Gaudete et Exsultate” é o nome da nova exortação apostólica do Papa Francisco que foi divulgada nesta segunda-feira, 9 de abril. Nela, o pontífice dá indicações sobre como viver a santidade - um chamado que é para todos - em um mundo que apresenta tantos desafios à fé. Francisco começa o documento, falando sobre o espírito de alegria.

É precisamente o espírito de alegria que o Papa Francisco escolhe colocar na abertura do documento. O título "Gaudete et Exsultate", "Alegrai-vos e exultai," repete as palavras que Jesus dirige "aos que são perseguidos ou humilhados por causa dele”.

Nos cinco capítulos e 44 páginas do documento, o Papa segue a linha de seu magistério mais profundo, a Igreja próxima à "carne de Cristo sofredor." Os 177 parágrafos não são – adverte -  "um tratado sobre a santidade, com muitas definições e distinções", mas uma maneira de "fazer ressoar mais uma vez o chamado à santidade", indicando "os seus riscos desafios e oportunidades"(n. 2).

Em cinco anos de pontificado, Papa Francisco soma duas exortações apostólicas, duas encíclicas e 46 cartas apostólicas, sendo 18 delas, Motu Proprio. A primeira exortação do Santo Padre, intitulada “Evangelii Gaudium”, de novembro de 2013, foi destinada ao clero, aos consagrados e aos leigos e tem como centralidade o anúncio do evangelho no mundo atual.

Dedicada ao amor na família, a segunda exortação do Santo Padre, Amoris Laetitia”, foi publicada em março de 2016 em meio a constatação de numerosas crises no matrimônio, observadas por padres sinodais. O documento, surgiu segundo Francisco, como resposta ao anseio e desejo entre os jovens de que a instituição família permaneça viva. “O anúncio cristão sobre a família é verdadeiramente uma boa notícia”, frisou o Papa.

À encíclica “Lumen Fidei”, considerada a primeira encíclica e o primeiro documento de Francisco enquanto Papa, é atribuída a marca da transição do papado de Bento XVI. O documento que trata sobre a luz da fé, é de autoria conjunta do Papa Emérito Bento XVI e do Papa Francisco, e busca recuperar o caráter de luz específica da fé, capaz de iluminar a existência humana. A segunda encíclica, de cunho ecológico, a “Laudato Si” (2015), foi enfatizada pelo Papa como um documento de cunho social. Focada na “conversão ecológica”, a encíclica pede cuidado com a casa comum e apela a uma mudança no estilo de produção e consumo. 

No capítulo 3º da Gaudete et Exsultate", falando sobre santidade e as bem-aventuranças, ele conclama: “A defesa do inocente nascituro deve ser clara, firme e apaixonada, porque neste caso está em jogo a dignidade da vida humana, sempre sagrada, e exige-o o amor por toda a pessoa, independentemente do seu desenvolvimento. Mas igualmente sagrada é a vida dos pobres que já nasceram e se debatem na miséria, no abandono, na exclusão, no tráfico de pessoas, na eutanásia encoberta de doentes e idosos privados de cuidados, nas novas formas de escravatura, e em todas as formas de descarte”.

Clique aqui e confira o documento na íntegra

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