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26 de novembro de 2025

Três religiosos Josefinos professam os Votos Perpétuos, em Viterbo

Um dia de profunda alegria e compromisso marcou a vida da Congregação de São José (Josefinos de Murialdo) no último 08 de novembro de 2025. Na cidade de Viterbo, Itália, os estudantes de Teologia, Frateres Matheus de Jesus Reis (Brasil), Davide Gaviglio (Itália) e Elroy Mathew (Índia) realizaram seus votos perpétuos, consagrando-se definitivamente a Deus na família religiosa dos Josefinos de Murialdo.

A celebração solene, que contou com a presença do Padre Geral, Nadir Poletto (presidente), confrades, familiares e amigos da comunidade, foi um marco na caminhada de fé e doação desses três religiosos. Foi um sorriso que nasceu de uma caminhada longa e paciente, guardada na oração, na formação e na fraternidade. Um sorriso que conta confiança, gratidão, promessa. Um sorriso que expressa a alegria de pertencer à família de São Leonardo Murialdo.

Agora, como religiosos perpetuamente professos, eles prosseguem imersos na missão educativa que anima a Congregação. A profissão perpétua é um coração que se doa, uma vida que se abre, uma missão que continua.

 

O chamado e a fidelidade de Deus: o depoimento do Frater Matheus

O Frater Matheus partilhou a profunda experiência espiritual deste momento decisivo em sua vida, refletindo sobre o sentido da vocação e a graça do sim.

Em seu depoimento, ele afirmou: "A profissão perpétua põe em evidência a consciência da pessoa chamada que, em diálogo com o Senhor, com as pessoas ao seu lado e com o mundo, compreendeu e sentiu que o Senhor passou por sua vida e a chamou para estar mais perto d’Ele."

Como lema da Profissão Perpétua, os três religiosos escolheram a passagem do Livro do Êxodo (19,4): Vós mesmos vistes o que eu fiz e como vos carreguei sobre asas de águia e vos trouxe a mim.” Esta escolha ressoa como um reconhecimento da ação de Deus em suas histórias. "Sabemos que a obra desse chamado é do Senhor. É verdade, nós respondemos a Ele, mas todo o restante foi feito por Ele", explicou Matheus.

Ele aprofundou o significado do lema, situando-o no contexto da Aliança: "Além disto o lema está dentro do contexto da aliança, no qual a fidelidade é a qualidade de Deus. É Ele, de fato, em primeira pessoa, quem se torna o garante da fidelidade para com o ser humano. Quisemos, assim, sublinhar nossa percepção de que, não obstante todos os esforços que podemos fazer, não seremos capazes de fidelidade como é o Senhor, e isto não é um obstáculo para segui-Lo."

A chave para esta caminhada, segundo ele, está na memória e na gratidão, aprendidas com o povo da Bíblia: "Aprendemos, de fato, com o próprio povo da Aliança, que não foi capaz de fidelidade, que é possível viver de outra maneira: fazendo memória e sendo gratos. Ao fazer memória da fidelidade do Senhor, nossa vida se orienta para a gratidão, para a alegria de sermos amados e guardados."

E conclui, delineando o desejo que moverá sua vida daqui para frente: "Eis, então, como queremos viver: sob o sinal da gratidão, agradecendo a Deus por seus dons, por seu amor e por todo o bem que ainda nos fará."

Aos religiosos professos Matheus, Davide e Elroy, nossa prece para que sejam muito felizes. Que, sustentados pela gratidão e pela certeza do amor misericordioso de Deus, sejam sinais vivos de esperança.