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Bispos do Brasil convidam para Dia de Oração e Jejum em 7 de setembro
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) convida comunidades, paróquias, dioceses e regionais do país para uma Jornada de Oração pelo Brasil de 1º a 7 de setembro. Os bispos decidiram mobilizar os cristãos, por meio da oração, após uma nova análise da realidade brasileira de crise política, econômica e institucional feita na última reunião do Conselho Episcopal Pastoral da entidade, no início de agosto.
Em especial, a sugestão é que o Dia de Oração e Jejum aconteça em 7 de setembro, data que marca a Independência do Brasil. Segundo o bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, é uma oportunidade para unir os cristãos e pessoas de boa vontade que querem um Brasil melhor, mais fraterno e não dividido.
“Nós estamos necessitados de um novo Brasil, mais ético; de uma política mais transparente. Nós não podemos chegar a um impasse de acharmos que a política pode ser dispensada. A política é muito importante, mas do modo do comportamento de muitos políticos, ela está sendo muito rejeitada dentro do Brasil. Nós esperamos que esse Dia de Jejum e Oração ajude a refletir essa questão em maior profundidade. ”
Um dos trechos da oração que os fiéis podem rezar durante a data, encaminhada a todos os bispos do país, pede:
“Ajudai-nos a construir um país justo e fraterno. Que todos estejamos atentos às necessidades das pessoas mais fragilizadas e indefesas! Que o diálogo e o respeito vençam o ódio e os conflitos! Que as barreiras sejam superadas por meio do encontro e da reconciliação! Que a política esteja, de fato, a serviço da pessoa e da sociedade e não dos interesses pessoais, partidários e de grupos”. (AC/CNBB)
Fonte: http://br.radiovaticana.va
JORNADA DE ORAÇÃO PELO BRASIL
Semana da Pátria
1º a 07 de setembro de 2017
07 de setembro – Dia da Pátria: a vida em primeiro lugar
Diante do grave momento vivido por nosso país, dirijamos nossa oração a Deus, pedindo a bênção da paz para o Brasil.
Pai misericordioso, nós vos pedimos pelo Brasil!
Vivemos um momento triste, marcado por injustiças e violência. Para construirmos a justiça e a paz, em nosso país, necessitamos muito do vosso amor misericordioso, que nunca se cansa de perdoar.
Pai misericordioso, nós vos pedimos pelo Brasil!
Estamos indignados, diante de tanta corrupção e violência que espalham morte e insegurança. Pedimos perdão e conversão. Nós cremos no vosso amor misericordioso que nos ajuda a vencer as causas dos graves problemas do País: injustiça e desigualdade, ambição de poder e ganância, exploração e desprezo pela vida humana.
Pai misericordioso, nós vos pedimos pelo Brasil!
Ajudai-nos a construir um país justo e fraterno. Que todos estejamos atentos às necessidades das pessoas mais fragilizadas e indefesas! Que o diálogo e o respeito vençam o ódio e os conflitos! Que as barreiras sejam superadas por meio do encontro e da reconciliação! Que a política esteja, de fato, a serviço da pessoa e da sociedade e não dos interesses pessoais, partidários e de grupos.
Pai misericordioso, nós vos pedimos pelo Brasil!
Vosso Filho, Jesus, nos ensinou: “Pedi e recebereis”. Por isso, nós vos pedimos confiantes: fazei que nós, brasileiros e brasileiras, sejamos agentes da paz, iluminados pela Palavra e alimentados pela Eucaristia.
Pai misericordioso, nós vos pedimos pelo Brasil!
Vosso filho Jesus está no meio de nós, trazendo-nos esperança e força para caminhar. A comunhão eucarística seja fonte de comunhão fraterna e de paz, em nossas comunidades, nas famílias e nas ruas.
Pai misericordioso, nós vos pedimos pelo Brasil!
Neste ano em que celebramos os 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, queremos seguir o exemplo de Maria, permanecendo unidos a Jesus Cristo, que convosco vive, na unidade do Espírito Santo.
Amém!
(Pai nosso! Ave, Maria! Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo!).
Fonte: cnbbsul3.org.br
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“Extinção da Renca vilipendia democracia brasileira”, afirma Repam em nota
A Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam) divulgou nota nesta segunda-feira, 28, na qual repudia a extinção da Reserva Nacional de Cobre e Associados (Renca), feita pelo Governo Federal na última quarta-feira. No texto, o organismo vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) considera que o decreto baixado pelo Executivo “vilipendia a democracia brasileira, pois com o objetivo de atrair novos investimentos ao país o Governo brasileiro consultou apenas empresas interessadas em explorar a região”.
De acordo com a Repam, nenhuma consulta aos povos indígenas e comunidades tradicionais foi realizada, como manda o Artigo 231 da Constituição Federal de 1988 e a Convenção 169, da Organização Internacional do Trabalho (OIT). “O Governo cede aos grandes empresários da mineração que solicitam há anos sua extinção e às pressões da bancada de parlamentares vinculados às companhias extrativas que financiam suas campanhas”, lê-se no texto.
A manifestação da Repam ainda cita como consequências à extinção da área o aumento do desmatamento; a perda irreparável da biodiversidade; a impossibilidade de garantir a proteção da floresta, das unidades de conservação e das terras indígenas; além de representar uma ameaça política para o Brasil inteiro, “impondo mais pressão sobre as terras indígenas e Unidades de Conservação”.
Leia o texto na íntegra, que é assinado pelo presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia da CNBB e também da Repam, cardeal Cláudio Hummes, e pelo Presidente da Repam-Brasil e Secretário da Comissão Episcopal para a Amazônia da CNBB, dom Erwin Kräutler.
Brasília, 28 de agosto de 2017
Nota de repúdio ao Decreto Presidencial que extingue a RENCA
Ouvimos o grito da terra e o grito dos pobres
A Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM), ligada ao Conselho Episcopal Latino-Americano e do Caribe (CELAM), e no Brasil organismo vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), juntamente com a Comissão Episcopal para a Amazônia, da CNBB, por meio de sua Presidência, unida à Igreja Católica da Pan-Amazônia e à sociedade brasileira, em especial aos povos das Terras Indígenas Waãpi e Rio Paru D’Este, vem a público repudiar o anúncio antidemocrático do Decreto Presidencial, altamente danoso, que extingue a Reserva Nacional de Cobre e seus Associados (RENCA) na última quarta-feira (23).
A RENCA é uma área de reserva, na Amazônia, com 46.450 km2 – tamanho do território da Dinamarca. A região engloba nove áreas protegidas, sendo três delas de proteção integral: o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, as Florestas Estaduais do Paru e do Amapá; a Reserva Biológica de Maicuru, a Estação Ecológica do Jari, a Reserva Extrativista Rio Cajari, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Iratapuru e as Terras Indígenas Waiãpi e Rio Paru d`Este. A abertura da área para a exploração mineral de cobre, ouro, diamante, ferro, nióbio, entre outros, aumentará o desmatamento, a perda irreparável da biodiversidade e os impactos negativos contra os povos de toda a região.
O Decreto de extinção da RENCA vilipendia a democracia brasileira, pois com o objetivo de atrair novos investimentos ao país o Governo brasileiro consultou apenas empresas interessadas em explorar a região. Nenhuma consulta aos povos indígenas e comunidades tradicionais foi realizada, como manda o Artigo 231 da Constituição Federal de 1988 e a Convenção 169, da Organização Internacional do Trabalho (OIT). O Governo cede aos grandes empresários da mineração que solicitam há anos sua extinção e às pressões da bancada de parlamentares vinculados às companhias extrativas que financiam suas campanhas.
Ao contrário do que afirma o Governo em nota, ao abrir a região para o setor da mineração, não haverá como garantir proteção da floresta, das unidades de conservação e muito menos das terras indígenas – que serão diretamente atingidas de forma violenta e irreversível. Basta observar o rastro de destruição que as mineradoras brasileiras e estrangeiras têm deixado na Amazônia nas últimas décadas: desmatamento, poluição, comprometimento dos recursos hídricos pelo alto consumo de água para a mineração e sua contaminação com substâncias químicas, aumento de violência, droga e prostituição, acirramento dos conflitos pela terra, agressão descontrolada às culturas e modos de vida das comunidades indígenas e tradicionais, com grandes isenções de impostos, mas mínimos benefícios para as populações da região.
Riscos ambientais e sociais incalculáveis ameaçam o “pulmão do Planeta repleto de biodiversidade” que é a Amazônia, como nos lembra Papa Francisco na carta encíclica Laudato Si, alertando que “há propostas de internacionalização da Amazônia que só servem aos interesses econômicos das corporações internacionais” (LS 38). A política não deve submeter-se à economia e aos ditames e ao paradigma eficientista da tecnocracia, pois a prioridade deverá ser sempre a vida, a dignidade da pessoa e o cuidado com a Casa Comum, a Mãe Terra. Em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, em 9 de julho de 2015, o papa Francisco não hesitou em proclamar: “digamos não a uma economia de exclusão e desigualdade, onde o dinheiro reina em vez de servir. Esta economia mata. Esta economia exclui. Esta economia destrói a mãe terra”.
Na LS, o papa Francisco alerta ainda que “o drama de uma política focalizada nos resultados imediatos (…) torna necessário produzir crescimento a curto prazo” (LS 178).
Ao contrário, para ele “no debate, devem ter lugar privilegiado os moradores locais, aqueles mesmos que se interrogam sobre o que desejam para si e para os seus filhos e podem ter em consideração as finalidades que transcendem o interesse econômico imediato” (LS 183).
A extinção da Renca representa uma ameaça política para o Brasil inteiro, impondo mais pressão sobre as terras indígenas e Unidades de Conservação, e abrindo espaço para que outras pautas sejam flexibilizadas, como a autorização para exploração mineral em terras indígenas, proibida pelo atual Código Mineral.
Por todos esses motivos, nos unimos às Dioceses locais do Amapá e de Santarém, aos ambientalistas e à parcela da sociedade que, por meio de manifestações nas redes sociais e de abaixo-assinados, pedem a imediata sustação do Decreto Presidencial que extingue a Reserva.
Convocamos as senhoras e os senhores parlamentares a defenderem a Amazônia, impedindo que mais mineradoras destruam um dos nossos maiores patrimônios naturais.
Não nos resignemos à degradação humana e ambiental! Unamos esforços em favor da vida dos povos que vivem no bioma amazônico. O futuro das gerações vindouras está em nossas mãos!
Que Deus nos anime no mais fundo de nossos corações e nos ilumine e confirme na busca da tão sonhada Terra Sem Males.
Dom Cláudio Cardeal Hummes
Presidente da REPAM e da Comissão Episcopal para a AmazôniaDom Erwin Kräutler
Presidente da REPAM-Brasil e Secretário da Comissão Episcopal para a AmazôniaFONTE: www.cnbb.net.br
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Beatificação do Pe. Schiavo contará com representante do Vaticano
O Vaticano confirmou a data da Beatificação do Venerável Pe. João Schiavo, para o dia 28 de outubro de 2017, às 10h. A celebração será presidida pelo Prefeito da Congregação das Causas dos Santos no Vaticano, Cardeal Angelo Amato e será realizada nos pavilhões da Festa da Uva, em Caxias do Sul (RS). O evento está sendo organizado pela Diocese de Caxias do Sul, a Congregação das Irmãs Murialdinas de São José e a Congregação dos Josefinos de Murialdo, juntamente com a Associação dos Amigos do Pe. João Schiavo, com o apoio da comunidade caxiense e os devotos.
O postulador da Causa de Beatificação, Pe. Orides Ballardin, considera que o processo de Beatificação foi relativamente rápido: “iniciou em 2001 e recém celebramos os 50 anos de morte do Pe. João Schiavo e, logo mais, exatamente em outubro, quando será a Beatificação, completará 20 anos do reconhecido milagre”, recorda. Para o evento religioso, são esperados milhares de pessoas de todo o Brasil e do exterior, onde chegou a devoção ao Pe. João Schiavo, inclusive com relatos de graças alcançadas em diversos países. Da Argentina, onde há a presença dos Josefinos e Murialdinas, chegarão dois aviões, informa Ir. Leda Borelli, que vive em Mendoza e atua como divulgadora do Pe. João Schiavo.
Pe. João Schiavo viveu 35 anos no Brasil e sua intercessão se deve a um caso de cura em Caxias do Sul, ocorrido em 1997 e confirmado em 2016 pelo Vaticano. O milagre ocorreu quando Juvelino Carra, que sofria de problemas intestinais, foi encaminhado para uma cirurgia de emergência. No hospital, o médico Ademir Cadore verificou que se tratava de uma trombose no intestino delgado, um quadro irreversível. O médico desistiu da cirurgia e encaminhou o paciente a UTI, de forma que fosse acompanhado até sua morte.
Ao receber a notícia de que não haveria o que fazer, a esposa de Juvelino, Lourdes que se apegou fortemente a um santinho de João Schiavo e orou para que o padre intercedesse por seu marido. Aos poucos, Juvelino apresentou sinais de melhora, para surpresa de todos. Em sete dias, ele teve alta do hospital sem apresentar problemas ou sequelas.
Após 12 anos do ocorrido, a família Carra e a equipe médica foram entrevistadas pelas autoridades da Medicina do Vaticano, que atestaram a veracidade dos fatos e a saúde de Juvelino. Dessa forma, elas deram seguimento a formalidade da beatificação do Padre João Schiavo.
Sobre João Schiavo: o sacerdote nasceu no dia 8 de julho de 1903, na Itália e, aos 24 anos, foi ordenado sacerdote. Em 1931 partiu para o Brasil, onde chegou na cidade de Jaguarão (RS). Já em 25 de novembro do mesmo ano, transferiu-se para Ana Rech e começou a trabalhar no Colégio Murialdo. A partir de 1935, mudou-se para o bairro Galópolis, onde dirigiu uma escola e a paróquia. Em 1937, ele assumiu a direção do Colégio Murialdo e a coordenação dos religiosos Josefinos, em Ana Rech. A partir de 1956, o sacerdote passou a residir no Seminário Josefino de Fazenda Souza e se dedicou à formação das Irmãs Murialdinas de São José. No ano de 1966, Pe. João foi internado com complicações no fígado causadas por uma hepatite. Em 1967, faleceu aos 63 anos.
Fonte: CNBB Sul3
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Papa Francisco pede aos jovens brasileiros que lutem contra a corrupção
O Papa Francisco enviou uma carta aos jovens brasileiros para o encerramento do projeto Rota 300, no dia 29 de julho, com uma grande festa no Santuário Nacional de Aparecida (SP). A iniciativa celebrou os 300 anos do encontro da imagem de Aparecida, no Rio Paraíba do Sul (SP).
No texto, o Papa Francisco afirma que Maria é um sinal de esperança e que conhece os desafios vividos pelos jovens. Além disso, o papa estimula a juventude a seguir com o espírito missionário.
O Santo Padre recordou a história dos pescadores pobres, que depois de uma pesca sem grandes resultados, no rio Paraíba do Sul, lançaram mais uma vez as suas redes e foram surpreendidos com uma imagem partida de Nossa Senhora, coberta de lama. Primeiro acharam o corpo, depois a cabeça. “Como comentei aos bispos brasileiros em 2013, – escreve ainda Francisco -, o fato traz em si um simbolismo muito significativo: aquilo que estava dividido, volta à unidade, como o coração daqueles pescadores, como o próprio Brasil colonial, dividido pela escravidão, que encontra sua unidade na fé que aquela imagem negra de Nossa Senhora inspirava”.
Recordando ainda a sua mensagem à Assembleia do CELAM em 2017, o Pontífice pede aos jovens que “não tenham medo de arriscar-se e comprometer-se na construção de uma nova sociedade, permeando com a força do Evangelho os ambientes sociais, políticos, econômicos e universitários! Não tenham medo de lutar contra a corrupção e não se deixem seduzir por ela! Confiantes no Senhor, cuja presença é fonte de vida em abundância, e sob o manto de Maria, vocês podem redescobrir a criatividade e a força para serem protagonistas de uma cultura de aliança e assim gerar novos paradigmas que venham a pautar a vida do Brasil”.
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Juventudes de Murialdo realiza II Seminário Nacional
Nos dias 21 a 23 de julho, aconteceu, em Arniqueiras (Brasília) o II Seminário Nacional das JuventudeS de Murialdo. @S jovens inspirados na iluminação bíblica; “Mestre, eu quero ver de novo” (Mc 10, 51)refletiram o tema: JuventudeS de Murialdo, reafirmando identidade. O objetivo buscou reafirmar nossa identidade e vivência da espiritualidade de São Leonardo Murialdo a partir das experiências de cada grupo e do encontro com o Mestre. O assessor convidado, Fr. Rubens Nunes da Motta (Ofmcap fez abordagem dos assuntos: Leitura da realidade juvenil (Discursos sobre juventude), Vida de grupo e suas experiências (Identidade e ações), Jesus nos chama para vida de grupo (Experiência eclesial e comunitária). O evento contou com a participação de 80 jovens e religiosos das diversas áreas da Congregação; Paróquias, Serviço de Animação Vocacional, Projetos Sociais, Colégios, Faculdade Murialdo e Instituto de Formação Juvenil do Maranhão.
O relatório do evento será encaminhado aos jovens e religiosos delegados do evento e demais membros da Congregação e Família de Murialdo.
Depoimentos:
Falar sobre a experiência vivida no II Seminário das JuventudeS de Murialdo é ter a certeza de que São Leonardo Murialdo esteve e está intercedendo pela caminhada de cada jovem e das realidades relatadas por cada um. Foram conhecimentos e partilhas extremamente enriquecedores de cultura, pois conhecer jovens de Murialdo de outras partes do Brasil, me trouxe ainda mais esperança e fé, onde pude compreender que mesmo distantes, estamos numa mesma caminhada com o carisma de Murialdo.
Aquele pai, irmão e amigo que por sua história nos faz ter aquele amor pessoal e terno pela convivência que tivemos ao longo dos dias, convivência essa que resultou em sugestões, propostas, soluções... Pensamentos e corações unidos por um mesmo ideal, o de fazer com que as crianças e jovens possam ser embalados em um mundo onde predomine a justiça e a igualdade, bem como o amor e o carinho, não esquecendo de que se "estamos nas mãos de Deus, estamos em boas mãos". Mãos que nos levantam e amparam, mesmo quando não enxergamos, e assim como Bartimeu clamou: Mestre, eu quero ver de novo (Mc 10, 51) - nós também, em obediência a Deus, em trabalho, em mudança de mentalidade e em fé, somos curados por Jesus que cura todas as nossas cegueiras: físicas e espirituais.
De um simples bom dia a um abraço fraterno, do nordeste ao sul, fomos todos convidados a lutar pelos abandonados e a levar o amor pessoal, terno, infinito e misericordioso a tantas crianças e jovens que desconhecem esse amor. Que pela intercessão de Nossa Senhora, plantemos a sementinha de tudo o que nos foi passado e que aprendemos nessa experiência tão bela para que em um amanhã próximo possamos colher grandes frutos.
Bianca Aparecida Ribeiro de Sousa (18 anos, Estudante de Pedagogia)
Paróquia Santa Rita de Cássia (Planaltina, DF)
Grupo de jovens: Legião de Maria Juvenil
Agradecimento pela experiência maravilhosa; poder compartilhar com outras cidades e esclarecer várias dúvidas; poder levar o que eu aprendi para a minha cidade. O que mais chamou a atenção foi a diversidade cultural e a forma que cada pessoa se respeitava por estarmos em diversas religiões. O respeito para com o outro e para a religião foi essencialmente importante. Poder compartilhar outras realidades foi mais revigorante ainda. Mostra para outros jovens que os mesmos ainda precisam aprender muito. E sair da bolha de conforto e ver que a sua realidade nem sempre é a pior ou melhor. Foi uma linda, rica e maravilhosa experiência...
Tayssa Teixeira (20 anos, atualmente morando em Brasília, mas vim do RJ.
Paróquia São Paulo Apóstolo (Guará – DF)
Grupo de jovens: Jovens Unidos pelo Espírito Santo - JUPES
Fotos: Divulgação
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ANALAM realiza Congresso Regional dos Leigos Amigos de Murialdo do Regional 01 – RS/SC
No sábado, 1º de julho, os Leigos Amigos de Murialdo dos Núcleos da Serra Gaúcha, Porto Alegre e Araranguá (SC) participaram do Congresso Regional – Região Sul I, promovido pela Associação Nacional dos Leigos Amigos de Murialdo (ANALAM). O encontro aconteceu na Associação Protetora da Infância, em Porto Alegre (RS) e teve como tema Profecia e Carisma – Palavra de Deus, Pensamento Social da Igreja e a prática de um santo – Pe. João Schiavo.
O evento iniciou com uma acolhida e os presentes foram recebidos com um lanche. A abertura do Congresso contou com o pronunciamento do presidente do Núcleo local; da presidente da ANALAM, Carmelita Fontanella; da provincial da Irmãs Murialdinas, Irmã Cecília Ferrasa e o provincial do Josefinos de Murialdo, Pe. Antonio Lauri de Souza. As autoridades destacaram a importância do Congresso, a missão do Leigo Amigo de Murialdo e o maravilhoso testemunho do Pe. João Schiavo.
Após, aconteceu a palestra “Pensamento Social da Igreja”, ministrada pelo Pe. Lauri. Em seguida, Pe. Geraldo Boniatti conversou sobre “A Prática de um Santo: Pe. João Schiavo”. Os presentes também participaram de um almoço de confraternização.
Durante a tarde, as crianças e os adolescentes da Obra Social Murialdo de Porto Alegre realizaram uma apresentação cultural a partir de sua realidade. Mais tarde, Elo João Back abordou a temática “Do Carisma de Murialdo à dimensão da oração. ” Ele motivou os participantes para partilharem como são os momentos de oração em cada núcleo e obra social Murialdo.
Em seguida, aconteceu um trabalho de grupo onde aprofundou-se as temáticas das palestras da manhã. O encerramento do Congresso foi marcado pela Celebração Eucarística, que contou com a presença dos membros da Assembleia Estadual da Pastoral do Menor.
Para a Leiga Amiga de Murialdo Rosângela Henning, o Congresso Regional da ANALAM, além de proporcionar um encontro entre os núcleos, fez com que todos refletissem sobre a espiritualidade, assim como, a oração na comunidade, na obra social e na família. “São momentos como esse que faz com que nos unamos cada vez mais. Assim, termos atitudes, ações e levamos o carisma de São Leonardo Murialdo em defesa às crianças e adolescentes”, argumentou.
Fotos: Elo João Back